Uma moradora de SC procurou o Jornal Razão após ver o irmão, de Bombinhas, ser aprovado no 2º ano do Ensino Médio, mesmo com notas baixíssimas. Inconformada, ela gravou o boletim escolar com notas baixas, faltas frequentes e pouco comparecimento às aulas. Ainda assim, ele avançou de série.
Em conversa, o próprio aluno ironizou: “falaram que eu não ia passar de ano, passei e ainda caiu R$ 1.000 na minha conta”. O valor é do programa Pé-de-Meia, do governo federal, que paga incentivo financeiro a estudantes do ensino médio da rede pública.
“As notas já eram ruins desde o primeiro trimestre. Ele nem ia pra escola. E mesmo assim passou. Como isso é possível?”, questiona. O episódio ocorre em meio a denúncias de professores que relatam aprovação em massa na rede estadual, mesmo após decisões em conselho de classe.
A Secretaria de Estado da Educação afirma que a progressão parcial não é aprovação automática, mas os documentos enviados ao Jornal Razão contradizem essa versão. A família segue sem resposta clara sobre qual é, afinal, o critério para passar de ano em Santa Catarina.
Esse pé de meia foi a coisa mais burra que já vi. Devia só dar a bolsa pra quem entrasse na faculdade, pelo menos, agora a pessoa ganha mil reais só por ter concluído o ensino médio.
Esse tipo de coisa e situacao dá motivo pra falarem mal de alguns programas sociais apesar de que esse programa realmente foi muito mal pensado. Só deviam liberar a bolsa se o aluno nao tem faltas frequentes e tem notas boas.
E acho que deveria ser só pra pessoas com renda baixa. Na minha família, tem pelo menos 2 pessoas classe média com boas condições que foram fazer o ensino médio em escola pública só pensando nas cotas do Sisu. Se tivessem pegado esse programa, capaz de terem ganhado o valor