Uma das mais conhecidas técnicas de tortura é a do empalamento. Durante a Idade Média, inimigos tinham seus corpos atravessados por enormes estacas. Normalmente, o processo começava pelo ânus e seguia até a boca. E o mais assustador: a vítima poderia levar até três dias para morrer.
O personagem que ficou mais conhecido pela técnica foi Vlad III, o Empalador (o sujeito que inspirou Drácula). O tirano costumava apreciar uma refeição enquanto observava as estacas atravessando os orifícios de seus inimigos. Estima-se que Vlad tenha matado de 20 a 300 mil pessoas dessa maneira.
Chamado de Berço ou Cadeira de Judas, essa técnica pode ser considerada uma “prima distante” da empalação. Com um pouco mais de sadismo, as vítimas eram obrigadas a sentar em pirâmides de madeiras lentamente até a morte. Presas por cordas, elas tinham seus orifícios anais ou vaginais “esticados” pelo tronco pontudo de madeira durante dias.
A intenção do efeito era empalar lentamente. Para isso, algumas delas recebiam pesos nas pernas a fim de aumentar a dor e a velocidade. E fora a humilhação, o Berço de Judas dificilmente era higienizado, assim podendo gerar infecções dolorosíssimas.
Usado como sentença para crimes como blasfêmia e roubo, o Caixão da Tortura funcionava assim: as pessoas julgadas eram obrigadas a ficar dentro da “cela móvel” durante dias até a morte. Extremamente apertadas, as gaiolas eram penduradas em praça pública para que sofressem exposição ao sol e também para que animais pudessem se alimentar do ser humano, enquanto vivo
Consistindo em uma mesa de madeira com cordas fixadas nas áreas superiores e inferiores, o Balcão da Tortura chegou a ser considerado o mais doloroso método de toda cultura medieval.
As cordas se prendiam aos pés e mãos da vítima em uma ponta e a roldanas em outra. Ao torturador, bastava girar as maçanetas para que os membros dos torturados se esticassem em pura agonia. Muitas vezes, os membros chegavam a ser arrancados pelo dispositivo.
No final da Idade Média, a mesa ganhou uma variante: com espinhos de ferro que penetravam nas costas da vítima. Tudo isso para que confessassem seus crimes.
Esse terrível aparato costumava ser utilizado para punir mulheres acusadas de realizar bruxaria, aborto ou adultério. As garras – aquecidas por brasas ou em temperatura comum – do aparelho eram usadas para arrancar os seios dessas mulheres.
O artefato também ganhou uma variante, chamada de ‘The Spider’. Exatamente como o outro instrumento, mas com as garras acopladas a uma parede. Isso fazia com que o torturador pudesse puxar as mulheres até que o estripador ficasse com os seios pendurados. Muitas morriam de hemorragia ou de infecção.
Esse brutal equipamento era utilizado para iniciar a punição de mulheres, mentirosos, e homossexuais. O aparelho em formato de pera era inserido nas vaginas femininas, no ânus dos homossexuais e na boca dos blasfemadores.
Para que as quatro folhas de metal se abrissem, bastava à vítima “entortar” um parafuso. A pera era capaz de arrancar a pele com sua expansão e mutilar os orifícios das pessoas que a recebiam. O método era conhecido por apenas “abrir” a sequência de torturas.
Conhecido por sempre matar a vítima de forma bem lenta, essa era a Roda da Tortura. Com os membros presos em uma roda de madeira, as pessoas viam seus braços e pernas serem atingidos pelos torturadores com grandes martelos de metal. Depois disso, eram pendurados – ainda na roda – em praça pública, para que animais se alimentassem das vítimas vivas.